Apalpe minha mão, deixe-me apertar seus dedos, pra acalmar esse órgão que bate bate e apanha.
Dedilho seu corpo, suas pintas como mapa. De seis em seis, os doze meses, caminhando em círculos seu afeto como alvo.
Entre perdas e ganhos, as escolhas sem fim, enquanto ainda não me canso de despistar o sentimento maléfico que me persegue, essa luta desleal entre mim e eu, sem saber se certo ou errado, dou-te um beijo, um abraço, de chegada, de despedida, afago seus cabelos pra te adormecer e sinto-me, ás vezes, feliz.