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quinta-feira, 27 de agosto de 2009



Apalpe minha mão, deixe-me apertar seus dedos, pra acalmar esse órgão que bate bate e apanha.
Dedilho seu corpo, suas pintas como mapa. De seis em seis, os doze meses, caminhando em círculos seu afeto como alvo.
Entre perdas e ganhos, as escolhas sem fim, enquanto ainda não me canso de despistar o sentimento maléfico que me persegue, essa luta desleal entre mim e eu, sem saber se certo ou errado, dou-te um beijo, um abraço, de chegada, de despedida, afago seus cabelos pra te adormecer e sinto-me, ás vezes, feliz.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Já fazem 4 meses, poucas coisas aconteceram nesse tempo,poucas e extremamente significantes, continuo andando em círculos e certamente você me criticaria, é mas as escolhas são minhas, assim como você fez as suas... se bem que pra você não faz a mínima diferença, se bom ou ruim você continua, e talvez de alguma forma, foi melhor assim.Hoje tenho 19 anos, e sei que daqui pra frente sou eu, apenas isso, sei que de agora em diante não terei conversas insonas,caminhos sem rumo, seu silêncio que tanto me dizia.
Tanto á lhe dizer,mas um medo, um medo de não ser ouvida, e por conta disso, fico por aqui, em meu mundo, vendo nosso vídeo brisante na web e relendo recados na agenda. Tão ruim tudo isso, tão inútil.Tive a melhor de todas, até em defeitos, e sinto uma saudade que me cala, pois só em mim ela permanece.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

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Não há
A extrema realidade me abate, um não sei quê que aflige.
E quando fecho os olhos, respiro fundo e suplico pra que tudo isso passe logo.
É
Um sombreado nos olhos
Meu toque inaudível
E você que não me olha, me vendo.
Quando caminho à noite, meus pensamentos avulsos desconectados.
A nova propaganda na TV
Os cachorros que latem
Sua risada como pano de fundo pro meu descontentamento
Digo tchau todos os dias e viro as costas
Seu beijo
Seu perfume
Seu silêncio intacto
E eu que me olho no espelho e choro sabendo que o reflexo é tudo que não quero.
Aqui, ali, mora um desejo sem nome e nesse desejo habita minhas vontades que me matam aos poucos.