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sábado, 14 de junho de 2008

Do lado profano da vida

...Ela que se sentia tão só, se dizia feliz , ao ver-se ao espelho proclamava aos quatro cantos a áspera doçura do timbre oscilante e até suas lágrimas eram soltas como criança traquina,inquietante a brincar no quintal.
Na amargura da vida, seus olhos mostravam as frustações de anos a fio, os caminhos que a cruzavam eram como pontos marcados em alvo, recheados de azedume. E com total relevância, saiu, primeiramente em passos largos, depois a correr incessantemente em busca dessa tal felicidade que ansiava não escorrer pelas mãos como a cristalina água travessa.