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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Fico a observar minha irmã de três anos.Ela é tão esperta e falante, até com febre não sossega, sua chatice não renega paretesco de meio sangue com irmã quase mais velha...



A folha branca, riscos em vertical
uma bola se faz, olhinhos contentes.
Papel de bala.
Paredes manchadas.
Corridas, cobra cega, o sorvete derretendo e o mundo se escondendo da tenra infância melindra.
O colorido,olho marrom, rosto verde...
O impossível em mãos pequeninas, o grito de susto.Sorriso faminto, verduras negadas.
Tevê ligada, rabiscos abstratos...
A vida há de fazer um trato, pra que a infância não tenha fim...(só conto com fadas)