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quarta-feira, 29 de julho de 2009

De tanto

Tanto pensar fiquei sem rumo, você, estática com seu sorrisinho descrente, enquanto vejo a tv contrapondo meus medos em chiados, sua presença imóvel me assusta.




Hoje, conforme fosse outro dia, agarro-me com dedos sem unhas á um querer tão querido que não suporto.






Pra ser franca sou fraca pra concretizar planos, desisto sempre. Meu gosto é em planejar, enfeitar minha vida com cores vivas na parede, sabendo que minha porta ficará escancarada e ninguém terá o impulso de entrar. Lembro-me da vez que chorou em minhas coxas e a maneira como me senti importante, como se sua vida jamais seria a mesma sem mim. Engano meu. Cá estou, com um gosto estranho na boca, graças ao spray que usei pra uma fingida dor de garganta...é, nada hoje tá fazendo muito sentido e isso nem me importa,gosto do não sentido das coisas.Escrever é meu único refúgio é nesse ato que me sinto bem, tanto quanto choro como desabafo e ponho pra fora palavrões como flores. Ah, se soubesse e de tanto querer saber só as perguntas me vêem, mas como dito na propaganda"são elas que movem o mundo"(ou algo assim).
O trabalho me espera, a papelada posta em cima da mesa e o telefone, que certamente tocaria se não estivesse fora do gancho.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Enquanto vejo, ilustrando o amor, as fotografias em preto-e-branco, bendigo que não há escape, entre os fins e os meios, existe os começos intactos que o presente não apaga e o futuro não embrulha.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Margvio's


Uma voz amena, sinto que tá quase tudo bem, uma enorme falta, um brando desespero.
Choro enquanto bebo, relembrando nossa pretérita embriaguez, minhas súplicas aos seus desejos impróprios, como amei-te, como a amo, um passado, um presente...atemporal. Às vezes relembro e penso ser mentira, poxa vida!, como queria que fosse diferente!, de tê-la aqui em minha frente, rindo chorando, não importa.
Sei que o mundo é vasto e é nessa vastidão que me perco, sem ter como fincar o desejo, saio a beira de um ataque de nervos e me prendo ao que agora não existe. Meu mundo, minhas abstrações, minha escrita que não define, não julga, não classifica, não há meios de tornar os fins pouco dolorosos.
Seu espaço estará sempre em branco é nele que vez ou outra me aconchego, na sua ácida doçura me ponho em conforto e sigo, talvez não adiante, em círculo, mas sigo...
Minha Violeta!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Alô, alô Marciano!


Rumo á outros mundos!
O nosso: Rumo ás cucuias!!

Matou-me a tal curiosidade!

Fim de sábado, mais ó, que sono danado!

sábado, 18 de julho de 2009

Sufoco, brigo, bato, grito.
Beijo, abraço, belisco.


Ele assim calado, eu engasgo enquanto narro meu dia, apesar de tudo, das mágoas, das voltas e idas, gosto muito de tudo isso! Meu mundo paralelo, já fazes parte de mim, um pedaço, um traço, não sei, mas deito em seu ombro e desacredito, que somos nós aqui, nessa foto, que a mim você abraça e liga, dizendo que tá tudo bem. È, nesse mundo eu tô contente, saltitante e crente que a vida tá seguindo assim como deve ser. Então, que seja!
Eis que hoje há uma força intensa e sem nome, tenho a impressão que minha vida é mais minha que antes e que cada dia me encontro mais comigo.


Talvez na manhã de sábado, enquanto puxo sua pele em seu bolso, você pensa e pensa na inquietude de seu sono...é fiquei feliz, alegria de estar contigo, de vê-lo nos dias, de compartilhar meus medos, minhas nostalgias.
Sou o eterno circulo que ronda a vida e ela caminha por meios que desconheço, mas aceito de bom grado

Venha vida minha, faça-me viver e não somente existir.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Acabo de ver no quintal, a sombra do que existiu.

Poxa, só escrevo melancolias!-ela estava certa- pois é, brincadeira também machuca.
Casca, casca de ferida, até minha alegria é "triste"